TERAPIA DE REPOSIÇÃO HORMONAL
MASCULINA
Toda a verdade sobre esse assunto
que é tema importante para a saúde dos homens
Até bem pouco tempo, se pensava que após certa idade, era normal e
fisiológico o homem tornar-se mais triste, apático, "preguiçoso", desmotivado,
apresentando também diminuição do apetite sexual, isto é, características
atribuídas ao envelhecimento. Diferentemente do que acontece na menopausa feminina, com uma grande variedade de sintomas,
desde calores, rubor súbito ou "fogachos", perda de lubrificação e
atrofia da mucosa vaginal, ressecamente e envelhecimento da pele, osteopenia e
osteoporose, irritabilidade, depressão, etc., os sintomas físicos da andropausa
do homem são mais sutis, não sendo observados e identificados com facilidade,
sendo às vezes rotulados como depressão ou simplesmente instalação da velhice.
Por ser um tema científico ainda de estudo recente, não há,
portanto, um consenso unânime no meio acadêmico das universidades de medicina.
O tema "climatério masculino", ou Andropausa, foi observado pela
primeira vez em 1939, sendo caracterizado como o declínio da testosterona
plasmática em homens acima de 50 anos. A partir da década de 60, vários
trabalhos científicos confirmaram estas descobertas e identificaram uma redução
da irrigação sanguínea nos testículos, com redução significativa da síntese de
testosterona.
A palavra andropausa seria portanto um neologismo que
corresponderia a um período da vida do homem em que alguns apresentam sintomas
decorrentes da diminuição dos níveis de testosterona, mas em graus muito
variáveis e peculiares de indivíduo para indivíduo.
Tal diminuição é fisiológica, isto é, normal ocorrendo em
aproximadamente a 1% ao ano, após os 40 anos. Poderíamos até substituir a
palavra normal por comum ou freqüente, mas na busca por melhor qualidade de
vida o ideal de "normal" seria preservar todas as funções presentes
na juventude.
Depois dos 50 anos, 40% dos homens apresenta sintomas sugestivos
de queda dos níveis hormonais. Não existe ainda, no entanto, um critério
uniforme na medicina sobre como e se é necessário tratar, uma vez que os
efeitos colaterais dos medicamentos hormonais masculinos não são poucos, o que
torna o tema controverso e passível de horas e dias de discussões, e apenas o
tempo poderá traçar um caminho certo e seguro.
A síntese ou "fabricação" do hormônio testosterona
costuma diminuir gradualmente, quando os homens ultrapassam os 50 anos. Isso é
considerado fisiológico e natural. É a partir dos 40 anos que a testosterona
começa a diminuir cerca de 1% ao ano, entretanto, quando essa queda é mais
intensa, o fenômeno leva o nome de andropausa e alguns homens podem apresentar alterações
e declínio nas funções.
A andropausa seria, portanto, o resultado das disfunções sexuais e
o declínio físico provocados pela decadência dos níveis de testosterona que
pode se instalar nos homens com mais de 50 anos.
A andropausa seria a variação masculina da menopausa na mulher e,
nessa fase do envelhecimento, o homem pode ser vítima de alterações
fisiológicas e psicológicas. Porém, por maior que seja a diminuição da
testosterona no homem, ela não ocorre como a queda dos hormônios femininos na
mulher na menopausa. No sexo masculino a instalação dos sintomas é lenta e
progressiva, diferentemente do que ocorre na menopausa na mulher.
No início, em 15% dos casos parecem sintomas como declínio do
interesse sexual, alterações que dificultam a ereção, falta de concentração e
capacidade intelectual, perda de pêlos, ganho de peso à custa de gordura,
diminuição de massa e força muscular, irritabilidade e insônia, entre outros. O
receio de encarar novas situações ou desafios é um dos sintomas mais comuns; o homem
se torna menos "atrevido" e mais receoso e inseguro, enfim acomodado.
Nos casos em que a queixa de insônia é o que mais incomoda o
paciente, o médico costuma tratar a insônia, quando são os distúrbios de
ereção, é isso que costuma receber tratamento, ou a depressão, a obesidade e
assim por diante, mas frequentemente se atacam só as conseqüências e não a
causa original do problema.
Testosterona: Quando presente é o herói, quando ausente o vilão
A testosterona ou hormônio masculino é produzida grandemente nos testículos e em menor parcela nas glândulas supra-renais. O comando da produção desses hormônios depende do eixo hipotálamo-hipófise-gonadal, um sistema de feedback em que interagem o hipotálamo no cérebro, a glândula hipófise, também no cérebro e as gônadas ou testículos.
É a testosterona o hormônio mais importante no sexo masculino e um
homem na idade adulta produz em torno de 7mg de testosterona diariamente. Nos
exames de laboratório do sangue, essa produção é considerada normal quando o
nível de testosterona está entre 300 e 1.000 ng/dl (nanograma por decilitro),
embora outros métodos tenham um protocolo diferente de valores de referência
normais. Ocorrem, porém variações nos níveis dessa produção entre o período da
manhã e o noturno, e os menores níveis acontecem à noite.
Algumas condições clínicas podem interferir na produção da
testosterona, como o uso de alguns medicamentos, obesidade, doenças do fígado,
doenças renais e doenças de algumas glândulas, principalmente da tireóide,
diabetes, por doenças coronarianas, depressão e até pelo tabagismo,
sedentarismo, e hoje em dia o estresse e a má qualidade da alimentação também
são fatores importantíssimos.
A testosterona desencadeia o crescimento e a virilização do homem,
estando relacionada às diferenças na composição corporal, como por exemplo a
existência de pêlos no rosto, tórax e na região genital (em forma de losango),
aumento do volume de massa muscular e o desempenho das funções sexuais. Ocorre
grande variabilidade entre os indivíduos na produção hormonal e também
variações de acordo com a idade. Na corrente sanguínea, a testosterona navega
geralmente acoplada às proteínas ligadoras
(globulinas), ou SHBG.
Na puberdade, a testosterona é a causadora das mudanças das
características sexuais, como o crescimento do pênis, o aparecimento dos pelos,
as alterações da voz e o ganho de volume da massa muscular.
Por volta dos 50 anos ou às vezes até mesmo antes (temos
encontrado casos aos 35 anos), começa a ocorrer diminuição de libido e o
interesse sexual declina e pode até sumir. Embora possa o homem ainda ter
ereção peniana, a sua vontade de manter relações sexuais fica diminuída.
Posteriormente aparece também dificuldades em conseguir e manter a ereção
plena, concomitantemente com alterações e flutuações de humor, "pavio
curto", personalidade "ranzinza", sintomas depressivos e
diminuição da memória, da concentração, da intelectualidade, da motivação,
entre outros. Enfim, uma sensação de desânimo persistente e sem explicação
plausíveis para si mesmo por parte do paciente.
A exemplo do que ocorre nas mulheres, por volta dos 35-45 anos o homem também
começa a ter maior tendência para engordar e, com a andropausa, essa ocorrência
se intensifica. O aumento de peso na Andropausa se deve ao ganho da gordura
corporal, principalmente abdominal, acontecendo paralelamente maior intensidade
de perda de massa muscular. Poderá essa perda muscular se agravar ainda mais
pelo sedentarismo e falta de atividade física, principalmente a atividade
ligada ao exercício resistido ou musculação (isto é importantíssimo: não basta
andar ou nadar, fazer força com os músculos contra uma resistência é
fundamental).
Juntamente com a perda de desejo sexual também decai o desempenho
mental e a "garra" para o trabalho. Os baixos níveis de Testosterona
no cérebro levam também a freqüentes crises depressivas, gerando a sensação
terrível de que a vitalidade se reduz a cada dia que passa, e que o vigor da
juventude se esvai como água pelo ralo.
O domínio e o comando da testosterona são preponderantes em muitos
órgãos e funções do organismo. Vamos comentar individualmente essas
influências.
Próstata
Algumas pesquisas de epidemiologia têm relacionado os andrógenos (principalmente a testosterona) com o desenvolvimento do câncer da próstata, porém não há consenso como fator causal. Sabe-se que jovens negros do sexo masculino têm níveis sanguíneos de testosterona maiores do que os jovens de raça branca. Essas diferenças raciais observadas entre esses grupos de homens americanos em relação ao metabolismo da testosterona, paralelamente às diferenças raciais detectadas quanto à mortalidade e maior incidência de câncer da próstata, sugerem, que ao menos uma parte dessas diferenças se deva aos maiores níveis de testosterona endógena, embora o câncer de próstata ocorra predominantemente na idade mais avançada.
São os hormônios androgênicos, principalmente a testosterona, que
promovem o desenvolvimento e o crescimento da próstata em decorrência dos
níveis hormonais crescentes durante a puberdade. É também fato conhecido que os
andrógenos estão intimamente ligados ao desenvolvimento dos tumores prostáticos
benignos (hipertrofia prostática benigna), ocorrendo também a constatação,
estatisticamente em necropsias, que há uma correspondência entre o volume
prostático e a idade.
Todavia, a extinção de andrógenos provoca a morte de células
tumorais na maioria dos tumores da próstata, principalmente dos tumores
derivados do epitélio glandular e que têm crescimento provocado por estimulação
da testosterona. Também existem fortes indícios de que os andrógenos estimulam
o crescimento de câncer pré-existentes da próstata, mas não há qualquer prova
de que a concentração da testosterona no tecido prostático causa realmente o
surgimento e o desenvolvimento do câncer da próstata.
Atualmente também é fato conhecido que níveis elevados de
andrógenos não aumentam o PSA, que é a enzima que aumenta quando existe câncer
de próstata. Porém a literatura demonstra o desenvolvimento do câncer da
próstata em atletas de fisiculturismo após a utilização de esteróides
anabolizantes, mas não há como avaliar se esses atletas viriam a ter o câncer de
próstata se não tivessem feito uso de esteróides. Trata-se, portanto, de um
estudo estatístico com metodologia inválida para conclusões sobre a correlação
entre as causas do câncer de próstata e os esteróides, mas que leva a crer que
houve responsabilidade desses hormônios na velocidade do crescimento dos
tumores.
Entretanto, para colocar mais lenha na fogueira da dúvida e da
especulação, também se sabe que muitos homens com testosterona baixa, PSA
normal e exame de toque prostático normal, podem ser portadores de câncer
oculto e latente de próstata, que obviamente poderá se desenvolver com o uso
abusivo e sem orientação médica de derivados de testosterona.
Fertilidade e reprodução
Os andrógenos são responsáveis pela diferenciação sexual pré-natal e o desenvolvimento dos testículos, epidídimo, pênis, vesícula seminal e próstata na puberdade. A testosterona é fundamental como regulador do crescimento e desenvolvimento das células testiculares, atuando também no fluxo sanguíneo e na produção do líquido seminal.
A espermatogênese ou produção de espermatozóides é dependente dos
níveis testiculares de testosterona. Porém, a terapia com altas doses de
testosterona pode inibir, na hipófise, fatores de liberação das gonodotrofinas
endógenas (LH e FSH) e causar, nos testículos, diminuição do número ou até
ausência de espermatozóides.
Terapia de reposição hormonal masculina
Os estudos a respeito da terapia de reposição de hormônios femininos para as mulheres menopausadas ou pré-menopausadas tem sido estudado há muito mais tempo que o tratamento dos homens na esfera da reposição hormonal masculina. Esse privilégio é fruto da condição abrupta e dramática com que os sintomas da menopausa se apresentam, sendo as queixas muitas vezes temporalmente correlatas ao início desse súbito declínio hormonal.
Na ausência de hormônios femininos, a mulher para de menstruar,
apresenta ressecamento da pele e das mucosas, perda de viço e vitalidade do
cabelo e, muitas vezes com aumento da queda, há mudanças súbitas de humor e
temperamento, astenia, depressão, ondas de calor, obesidade, flacidez de pele e
músculos, com sérias dificuldades nas relações sexuais devido ao ressecamento
da mucosa vaginal e dor à penetração por falta de lubrificação, portanto
inúmeros sintomas e sinais clínicos que se instalam rápida e visivelmente.
Esse quadro, que na mulher acaba por determinar finalmente a
menopausa, pode ter seu início por volta dos 45 anos de idade. Já no homem, a
Andropausa apresenta sinais e sintomas mais vagos e pouco expressivos no
início, desde a perda do tônus muscular, sintomas depressivos e desinteresse
sexual. O quadro masculino ocorre mais tardiamente, em relação às mulheres. Ele
começa a surgir gradativamente por volta dos 50-55 anos. Para a felicidade dos
homens (e das mulheres também!) com os avanços da medicina e as descobertas
recentes da Terapia de Reposição Hormonal Masculina é hoje viável retardar essa
relativa tragédia pessoal, falência de um fator fundamental na qualidade de
vida.
O quadro da andropausa, diferentemente da Menopausa, não determina
o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela em face à menor
produção de espermatozóides, mas também tem sintomas indesejáveis, apesar de
menos intensos que os da mulher.
Quer seja para os homens que já apresentam os sintomas quanto para
aqueles que desejam fazer a prevenção da Andropausa, existe a Terapia de
Reposição Hormonal Masculina. Esta tem sido mais segura com a forma de
aplicação transdérmica (na pele), através de gel, cremes ou adesivos cutâneos,
e novas injeções que permitem menor freqüência de aplicações (apenas quatro por
ano, ou seja, de três em três meses).
Como efeitos benéficos da Terapia de Reposição Hormonal Masculina
os níveis hormonais podem ser restabelecidos, atuando tanto no quadro psíquico
com diminuição da irritabilidade e da depressão, reconduzindo o paciente à
condição voluntariosa perdida e gerando um novo estilo de vida com qualidade. O
homem que é submetido ao tratamento volta a ter mais energia, força física e
mental e vida sexual mais satisfatória.
As contra indicações formais para Terapia Hormonal Masculina
seriam a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama, níveis
de testosterona normais e quadros de doenças hepáticas importantes; é imperioso
um acompanhamento médico clínico e laboratorial.
A terapia de reposição hormonal masculina e considerações a
respeito da Andropausa tem sido um tema polêmico e controverso nos últimos
anos. Grande número de fatores e parâmetros tem sido analisado ponderadamente
para definir a necessidade ou não de reposição hormonal e a verdadeira relação
risco-benefício dessa terapia.
O fato de estarmos diante de um crescente aumento estatístico da
longevidade e a busca por melhorar as condições e a qualidade de vida do idoso,
o esclarecimento cultural sobre a atividade sexual sem hipocrisia e falsos
moralismos, mas com responsabilidade e consciência, despertando o interesse em
realizar a reposição hormonal em contribuído muito para o discernimento do
sistema endócrino e do funcionamento fisiológico dos sistemas hormonais e
reprodutivos masculinos.
As buscas e pesquisas pelas terapêuticas do homem idoso com
alterações da libido, portador de disfunção erétil, alterações da massa óssea e
muscular, alterações da memória e funções cognitivas (conhecimento e percepção)
estão estimulando a indústria farmacêutica e a medicina a desvendar fatos novos
e criar medicamentos capazes de beneficiar a todos.
A terapia hormonal pode estimular a produção de elementos
figurados da série vermelha do sangue (glóbulos vermelhos do sangue), mas
entretanto, pode intensificar a adesividade plaquetária, facilitando a formação
de coágulos, e este é um fator relevante a ser lembrado pelo médico.
A testosterona exerce importante ação nas gorduras do homem,
podendo levar a um decréscimo do colesterol HDL, que é a fração boa do
colesterol e, ao mesmo tempo, aumentar triglicérides e colesterol LDL, que é a
fração nociva, impondo-se um controle e prevenção de patologias coronarianas.
Uma vez firmado o diagnóstico de insuficiência hormonal masculina,
a reposição hormonal está corretamente indicada para esses pacientes, cumprindo
um protocolo de seleção que requer avaliação urológica, cardiovascular, clínica
e endocrinológica e esses pacientes candidatos ao tratamento devem ser concisamente
orientados e esclarecidos sobre os riscos e benefícios da terapia, para uma
melhor qualidade de vida.
Sinais e sintomas da andropausa
Decréscimo "natural" e progressiva da função dos testículos (hipogonadismo);
Diminuição da espermatogênese (produção de esperma) com a perda da capacidade reprodutora; porém observa-se que 50% dos homens de 80 ou ainda mais anos, possuem ainda espermatozóides com capacidade para fecundar;
Uma progressiva tendência à diminuição contínua porém gradual da testosterona, com uma queda anual média de 1%;
Diminuição no metabolismo;
Mudanças na micção;
Possibilidade de surgir ginecomastia (aumento excessivo da glândula mamária do homem);
Decréscimo da força e da massa muscular e o resultante aumento do acúmulo de gorduras, com a instalação de conseqüências negativas, como a elevação do colesterol (queda de HDL e aumento do LDL) e tendência à obesidade, diabetes tipo II e patologias cardiovasculares;
Diminuição da freqüência e intensidade das ereções, com aumento do tempo do período refratário necessitando um maior tempo entre uma ereção e a outra, em face a um escape mais rápido da vasocongestão peniana;
São necessários mais estímulos físicos e o período de excitação requer mais tempo, porém ocorre uma resposta sexual com duração mais extensa, o que diminui a incidência de uma disfunção sexual características dos mais jovens, que é a ejaculação precoce;
Diminuição da secreção pré-ejaculação, acarretando menor volume e qualidade de lubrificação;
Modificação no organismo, ficando menos intenso e menos duradouro, mas ocorre em alguns casos até além da idade de 90 anos;
Vida sexual e comportamento social
Vários estudos enfocam a testosterona e sua significativa influência na libido e na atividade sexual. Pacientes com níveis baixos de testosterona constatados em exames laboratoriais, apresentam boa resposta à reposição da mesma, com aumento da ousadia, do interesse e da performance sexual.
Com muitas controvérsias, a correlação entre os níveis de testosterona e o comportamento agressivo permanece duvidosa com as informações atuais da literatura. Mas, os pacientes com distúrbios psiquiátricos e deficiência de andrógenos, apresentam melhoria da disposição, performance energética, melhoria da memória, da auto-imagem corporal e do bem estar social com a reposição hormonal. Paradoxalmente, indivíduos considerados "normais" podem apresentar agressividade e distúrbios de comportamento com o uso de esteróides anabolizantes, porém em doses suprafisiológicas e exageradas, não com as doses terapêuticas de reposição acompanhada pelo médico.
Função erétil e libido
Embora existam inúmeros estudos sobre um tema tão exaustivamente abordado, ainda há muita controvérsia sobre a ação hormonal no desempenho erétil. Homens com hipofunção dos testículos apresentam grandes períodos de desinteresse, apatia, perda da libido e incapacidade de apresentar uma ereção peniana normal.
Muitos estudos dão conta que os andrógenos não são absolutamente primordiais para o desempenho sexual e função erétil. Isto está evidenciado em homens com baixos níveis de testosterona e bom desempenho sexual e erétil. Todavia, homens com baixos níveis circulantes de testosterona e baixa performance sexual podem melhorar a função e o desempenho quando são submetidos à terapia de reposição hormonal com andrógenos. A maior parte dos homens normais apresentam ereção peniana noturna. Isso acontece numa freqüência de três a cinco ereções por noite, com duração de 25 a 35 minutos cada uma. Em pacientes com diminuição da ereção peniana noturna, estudos monitorados têm evidenciado uma significativa melhora dessa função erétil durante as terapias com a reposição hormonal. (utiliza-se uma fita de papel, em alguns casos, circundando o pênis, e esta se romperá quando houver a ereção noturna, há métodos mais elaborados para monitoração).
Pesquisas e investigações científicas recentes têm demonstrado que tanto a ereção peniana noturna como a estimulação visual erótica são testosterona dependente, ocorrendo melhora com esse hormônio na habilidade de iniciar as ereções, a rigidez e a duração da mesma.
As opções de tratamento
Existem várias formas de administração de tratamento:
- Oral com acetato de ciproterona, de testosterona ou mesterolona, com rápida absorção; tem seu metabolismo no fígado (hepatotóxico), mas não permite as oscilações naturais da testosterona, e só pode ser indicada temporariamente. Tem efeito por 3 a 10 horas. O undecanoato não é hepatotóxico e exige 2 comprimidos 2 vezes por dia.
- Injetável com injeções intramusculares a cada 2 ou 3 semanas de cipionato, decanoato, isocaproato, propionato ou enantato de testosterona (uma associação de ésteres da testosterona), que pode ter inconveniente de gerar picos suprafisiológicos (acima da dose ideal).
- Gel ou adesivos cutâneos também têm bons resultados, porém têm um custo mais alto, exigem uma incômoda aplicação freqüente e podem provocar dermatites e irritações da pele com freqüência.
- Injetável de última geração - outros medicamentos estão sendo produzidos, como o Nebido do laboratório Screring, (undecanoato de testosterona injetável de aplicação intramuscular a cada 3 meses). A administração é confortável, mas o preço ainda é alto.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
AS MEDICAÇÕES PARA REPOSIÇÃO HORMONAL MASCULINA NÃO DEVEM SER USADAS PARA GANHO MUSCULAR OU MELHORA DO DESEMPENHO ATLÉTICO DE MANEIRA ABUSIVA E INDISCRIMINADA, PODENDO CAUSAR GRAVES EFEITOS COLATERAIS E SÉRIOS DANOS À SAÚDE.
AS MEDICAÇÕES PARA REPOSIÇÃO HORMONAL MASCULINA NÃO DEVEM SER USADAS PARA GANHO MUSCULAR OU MELHORA DO DESEMPENHO ATLÉTICO DE MANEIRA ABUSIVA E INDISCRIMINADA, PODENDO CAUSAR GRAVES EFEITOS COLATERAIS E SÉRIOS DANOS À SAÚDE.
ARTIGO
ESCRITO POR:
|
João
Alberto Ferreira de Matos - Endocrinologista
|
Revista Muscle In Form N° 50
|
Busca pela ‘eterna juventude’ produz vovôs malhados a base de hormônio
Tratamentos 'milagrosos' são criticados por especialistas, mas viram mania.
Há quem aposte em passar fome para retardar efeitos do envelhecimento.
Há quem aposte em passar fome para retardar efeitos do envelhecimento.
É uma daquelas fotos que exigem uma segunda olhada. O Dr. Jeffry Life, sem camisa, está usando apenas calças jeans. Seu rosto é o de um vovô respeitável: poucos cabelos, e os que restam estão todos brancos. Mas seu corpo de 69 anos parece o de um sujeito musculoso de apenas 30 anos.
A foto aparece com freqüência em anúncios do Instituto Médico Cenegenics, clínica de Las Vegas (EUA) que se especializa em "gerenciamento de idade", um campo crescente numa sociedade obcecada em permanecer jovem. Life, que jura que esse é o seu verdeiro sobrenome
A foto aparece com freqüência em anúncios do Instituto Médico Cenegenics, clínica de Las Vegas (EUA) que se especializa em "gerenciamento de idade", um campo crescente numa sociedade obcecada em permanecer jovem. Life, que jura que esse é o seu verdeiro sobrenome
("Vida", em inglês), também tem um quadro com a foto em seu escritório na Cenegenics.
"Esse é o cara!", diz o paciente Ed Detwiler, apontando para a foto do médico que virou sua grande inspiração. Detwiler, de 47 anos, é paciente de Life há mais de três anos. Nesse meio tempo, ele adotou os mesmos procedimentos seguidos pelo especialista — mudando drasticamente seus hábitos alimentares e atividade física, recebendo injeções diárias de hormônio do crescimento humano e injeções semanais de testosterona (hormônio sexual masculino).
Ele segue as recomendações porque elas o fazem se sentir melhor, mais cheio de energia e com a mente mais ativa. E também porque quer viver uma vida longa e saudável. "Se eu ficasse curvado e preso à cama, que tipo de qualidade de vida seria essa?", pergunta Detwiler, empreiteiro do subúrbio de Las Vegas que diz estar fazendo isso, em parte, por causa da sua mulher, que é nove anos mais nova. "Se eu conseguir ser ativo, viajar, conhecer o mundo e fazer alguma diferença na vida na vida das pessoas, então é claro que eu gostaria de ter uma existência tão longa quanto possível."
É um sentimento comum numa sociedade onde muitos lutam para parecer e se sentir várias décadas mais jovens. Mas freqüentemente é preciso alguma ajuda. Às vezes, muita ajuda. O uso do Botox e de vários tipos de hormônio se tornou um negócio enorme — só a venda do hormônio de crescimento humano aumentou 6% no ano passado.
A lista de táticas para desafiar a idade é inifinita. Quer um abdômen de "tanquinho"? Há um procedimento cirúrgico para criar uma barriga dessas, só que falsa. E quanto a cortar drasticamente a ingestão de calorias para retardar o envelhecimento? Há um grupo de fanáticos que jura que isso funciona.
Testículos de tigre:
"Essa busca pela juventude eterna certamente não é nova. "No ano 1500 a.C., as pessoas já estavam ingerindo testículos de tigre para tentar rejuvenescer", diz Gene Cohen, especialista em envelhecimento da Universidade George Washington. Mas, para uma geração de adultos que cresceu com a mensagem do marketing moderno — a de que, por um preço, você pode ter tudo –, a busca está ganhando nova urgência.
Claro que vale a pena se cuidar. Comer coisas saudáveis, exercitar o corpo e o cérebro regularmente — são coisas consideradas seguras para continuar jovem. Proteger-se dos raios solares nocivos também vale a pena. Até usar o fio dental é um hábito que, de acordo com pesquisas envolvendo pessoas que vivem até os 100 anos, pode estender a vida. Mas é aí que o consenso normalmente acaba.
Muitos dos médicos convencionais demonstram preocupação com o fato de que estamos com a cabeça muito focada em tratamentos com benefícios de curto prazo, mas que têm efeitos colaterais potencialmente perigosos e pouca ou nenhuma evidência de que ajudarão no longo prazo.
"A busca pela vida eterna e o desejo de evitar doenças e não sofrer" é compreensível, diz S. Jay Olshansky, professor de saúde pública e pesquisador da Universidade de Illinois em Chicago. Mas pode deixar as pessoas vulneráveis a picaretagens malucas e potencialmente perigosas. As mais bizarras incluem injeções de células fetais, inalação de gás radônio e até extirpação dos testículos, antiga prática usada para reduzir a exposição excessiva a hormônios reprodutivos.
"Há uma enorme indústria de pessoas tentando vender o que não existe, e elas estão fazendo rios de dinheiro com isso — para o desespero dos que, como nós, tentam proteger a saúde pública", afirma ele. Também há a preocupação de que essa idéia fixa esteja mandando mensagens erradas às gerações mais jovens. Pesquisas mostram que um número considerável de pessoas na casa dos 20 anos estão se submetendo a cirurgias plásticas, por exemplo.
Pior ainda, levantamentos feitos com adolescentes indicam que um quarto dos jovens entre 12 e 19 anos (e um terço das meninas com essa idade) têm interesse em fazer plásticas para melhorar sua aparência.
Michael Wood, vice-presidente do TRU, instituto responsável pela pesquisa, se diz um pouco assustado com os resultados.
"Não há dúvida de que a celebração da juventude e da possibilidade de parecer mais novo certamente ganharam força nos últimos dez anos, até cinco anos", diz Wood. "E isso é de uma geração que está crescendo com isso ainda muito jovem."
Efeito palpável:
O efeito é palpável, diz Neil Howe, um especialista respeitado que escreveu muito sobre os "milenares", jovens que estão atingindo a puberdade neste século.
"Acho que até jovem não é mais suficiente", diz Howe. "Tem que ser jovem e 'perfeito'."
Alex Sabbag, 23, mora em Chicago e sentiu a pressão, tanto de si mesma como da sociedade.
"Vou envelhecer até atingir os 25. E depois, chega", disse ela a colegas durante uma conversa de almoço que passou ao tópico do Botox.
Ela estava sendo apenas parcialmente séria. Mas diz também ter aceitado que vivemos numa sociedade em que estar bem de aparência e jovem dá status.
"Todos vamos embarcar nessa", diz Sabbag. E cirurgias plásticas e outros procedimentos cosméticos são parte disso.
Ela nunca fez nada em seu corpo, embora não descarte para o futuro. Ela também lembra vividamente como sua mãe saiu de casa por vários dias, quando Sabbag estava na escola primária, e voltou depois de uma plástica facial.
"Acho que isso dá à mulher e ao homem muita confiança, que acaba tornando-os pessoas melhores", diz Sabbag. "Sim, é uma prática vã… mas eu acho que chegam um ponto para as pessoas em que trabalho duro não é suficiente para chutar os últimos gramas de gordura na barriga ou a gravidade se tornou invencível, e então um retoque na testa precisa acontecer."
Detwiler, o paciente de Life na Cenegenics, não está buscando a aparência da juventude. Ele quer ampliar sua juventude e sua vida.
Ele sabe sobre o hormônio de crescimento humano e suas controvérsias no esporte. Mas isto, ele e seu médico dizem, é diferente. Embora seja ilegal usar esses hormônios para propósitos anti-envelhecimento, ele toma doses relativamente pequenas, prescritas por "deficiência hormonal". A idéia é trazer os níveis de volta aos de um jovem, aos 20 e poucos anos.
"Meus amigos dizem, 'Oh, Ed está tomando esteróides'", diz Detwiler, que tem acompanhado conforme músculo substitui gordura em sua barriga e em outros lugares. "Não, não estou. Olhe para mim. Parece que eu estou tomando esteróides?"
Ele faz um muque para indicar que seu corpo está em forma, mas não é monstruoso. "Não estou. Estou tomando terapia hormonal", diz, referindo-se a um programa que custa mais de US$ 1.000 (R$ 2.500) por mês.
Além de hormônio do crescimento humano, testosterona e um hormônio adrenal conhecido como DHEA, sua dieta agora consiste basicamente de coisas como ovos cozidos, frutas, castanhas, iogurte, saladas e filés de peixe, franco ou carne com pouca gordura. Ele também se exercita regularmente, alternando entre trabalhos cardíacos e treinamento de levantamento de peso.
"Não posso dizer em palavras o quanto me sinto bem", diz o homem que costumava precisar de uma Pepsi para atravessar cada dia.
Fome de beleza:
Para um grupo conhecido como Sociedade de Restrição de Calorias, a juventude não é encontrada nos hormônios. É reduzir o consumo de alimento, em alguns casos, até níveis próximos da inanição.
Mas os benefícios são basicamente os mesmos — "muita energia" e sentir-se "afiado", diz Brian Delaney, um escritor californiando de 45 anos que agora vive na Suécia. Ele é presidente de um grupo que afirma ter 2.000 membros no mundo todo e muito mais seguidores que usam o método na esperança de aumentar significativamente sua longevidade.
Ao cortar calorias para ficar com 1.900 diárias, cerca da metade do que é recomendado para alguém com sua altura e idade, e fazendo exercícios diariamente, Delaney emagreceu até atingir cerca de 70 kg. Ele diz que a pressão sangüínea, o colesterol e os níveis de açúcar no sangue melhoraram dramaticamente.
Com 1,77m ele admite estar "mirrado", o que ele aponta como o principal problema.
Já a fome ou ter de vestir mais roupas para permanecer aquecido — por causa da pouca gordura corporal ou, segundo ele, um efeito do envelhecimento desacelerado — não incomodam muito Delaney.
Ele diz que come com sensatez, substituindo junk-food com muitas frutas e vegetais, sem carne, e duas refeições diárias — sem almoço. Café-da-manhã é normalmente uma "porção generosa" de granola, com fruta, castanhas e leite de soja; já o jantar pode ser peixe, arroz, feijão e uma grande salada com vinho tinto.
Além de "toneladas de pequenas rugas", que ele atribui a muito sol quando criança, Delaney diz que na maioria dos atributos, ele se parece "muito mais jovem" que 45.
É um elogio que muitos buscam.
"Quando éramos mais jovens, falávamos sobre alguém que tinha 60 e era velho. E agora minha academia é cheia de mulheres com mais de 60 e parecem fenomenais", diz Rennee Young, uma executiva de 48 anos em New Rochelle, Nova York. "Elas não querem ser categorizadas como velhas."
Mas há mais do que isso aí. A juventude, ela diz francamente, também significa sobrevivência no mundo dos negócios, inclusive em sua linha de trabalho — relações públicas.
"Ninguém quer sentir que sua aparência significa que sua habilidade de fazer algo diminuiu", diz Young. "Se você tem uma aparência mais jovial, você se sente mais saudável. Você sente que ainda está no jogo."
Em sua cabeça ressoa o fato de que sua própria mãe morreu quando tinha só 56 anos.
Por isso, cinco ou seis manhãs por semana, mesmo quando ela preferiria colocar as cobertas sobre a cabeça, Young se levanta e gasta duas horas na academia.
É mais que o dobro recomendado diariamente para saúde perfeita. E ainda assim, para ela, não era suficiente. Recentemente Young gastou cerca de US$ 20 mil (R$ 50 mil) no abdômen, porque, como ela diz, não há abdominais suficientes que vão fazê-la tão magra quanto ela gostaria de ser.
O resultado foi uma reforma em sua forma de ver a si mesma.
"Assumi um compromisso neste verão. Se eu fosse passar por todas essas cirurgias, então teria de ser parte de um programa completo", diz Young, que também está ganhando mais descanso e comendo de forma mais saudável.
"Eu posso com certeza ver o resultado." Ela, também diz que não se sente tão bem assim faz anos.
Fazendo dinheiro com a beleza:
Usar um procedimento cosmético como motivador é válido, e lucrativo, para dizer o mínimo, afirma Jonathan Lippitz. Ele é um médico plantonista dos subúrbios de Chigado que faz procedimentos cosméticos, como Botox, numa atividade à parte.
Mas também é um "declive escorregadio", em que pacientes muitas vezes querem correr mais riscos do que deveriam, e alguns médicos vão aceitar.
"Eles sempre vão achar alguém disposto a fazer isso", diz.
Em sua própria atividade, ele diz que se vê continuamente caminhando uma fronteira tênue entre os procedimentos que ele vai fazer e os que ele não vai.
"Nós todos dizemos, 'quero meu cabelo diferente. Quero meus olhos diferentes'", diz Lippitz. "Essa idéia de ser perfeito é um problema, porque não é realidade. Eu tenho essas pessoas que vêm e dizem, 'Eu quero esses lábios'. Eu digo, 'Não tem como você ter esses lábios'. Eu digo, 'Vamos trabalhar com o que você tem'."
Mas e se o que eles têm já está bom? Essas são as questões que perturbam Michael Morgan, um dentista que faz trabalho cosmético em outro subúrbio de Chicago.
Ele tem visto mais jovens mulheres passando por sua clínica. E mesmo sua filha, de 13 anos, perguntou se poderia branquear seus dentes, algo que ele acha que ela não precisa. Nem considerava seguro para seus dentes jovens ou apropriado para a idade dela.
"Há uma consciência. Elas estão muito mais preocupadas com a aparência de seu rosto. Mas também há pressão social", diz da geração mais jovem para quem ele fará os procedimentos mais conservadores, mas nada mais.
Ele soa triste ao falar do assunto.
"Não há nada errado em querer parecer mais bonito. Nós queremos parecer jovens. Queremos estar ótimos", diz. "Mas parte desse sentimento precisa vir de dentro."
Morreu, morreu:
Para aqueles que vão ainda mais longe para manter o envelhecimento — e a morte — distantes, também não há garantias.
O guru de restrição calórica Roy Walford morreu de complicações de esclerose lateral amiotrófica aos 79, mais perto da média do que da "vida extraordinariamente longa" de que seus seguidores falam.
Enquanto isso, Alan Mintz, fundador da Cenegenics, morreu relativamente jovem, aos 69, por complicações durante uma biópsia do cérebro.
Algumas pesquisas sugerem que injeções de hormônio do crescimento humano podem causar câncer. Elas também foram ligadas a dores nervosas, colesterol elevado e riscos aumentados para diabetes.
Apesar disso, Life, agora oficial médico-chefe da Cenegenics, continua na mesma rota. Entre outras coisas, ele aponta estudos que sugerem que hormônio do crescimento humano em doses baixas não oferece risco de câncer, se não houver câncer preexistente.
"Nos próximos dez anos, talvez menos, isso vai ser visto como medicina tradicional — prevenir doenças, reduzir o processo de envelhecimento, impedir que as pessoas percam sua habilidade de cuidar de si mesmas quando ficam velhas e terminar em asilos", diz Life. "Essa é realmente a fronteira da medicina."
Detwiler está apostando nisso.
"Há aqueles que podem pensar que estou trapaceando Deus. Eu não sei", diz. "Mas eu não quero regredir. Por que eu quereria?"
Ele diz que sua gordura corporal média caiu de cerca de 17% para menos de 10%. Ele não pode lembrar a última vez que teve um resfriado ou uma gripe. E diz que tem a energia para trabalhar muitas horas, deixando-o apto a ganhar mais de US$ 1 milhão (R$ 2,5 milhões) neste ano.
É isso que ele sabe agora. O futuro, diz, é mero palpite.
"As pessoas podem dizer, 'Ei, o que aconteceu a essas pessoas? Era fronteira da medicina? Ou era um abismo?", diz, enquanto caminha para a academia. "Acho que só o tempo dirá."
Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/ - http://marcaodick.blogspot.com.br
10
Coisas que Você Precisa Saber sobre Reposição Hormonal Masculina
Reposição hormonal masculina é um tema
considerado repleto de tabus e dúvidas por muitos homens.
Abaixo, você pode
conferir 10 coisas sobre este assunto complexo para o sexo masculino.
1- A deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) está presente em cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos, chegando a 50% dos homens com 80 anos.
2- Durante o envelhecimento, ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona. Com isso podem surgir sintomas que podem indicar a necessidade de reposição hormonal em uma parcela dos homens.
3- Os principais sintomas que podem sugerir a reposição hormonal são: declínio do interesse sexual; alterações que dificultam a ereção; falta de concentração e capacidade intelectual; perda de pelos; ganho de peso à custa de gordura; diminuição de massa e força muscular; irritabilidade e insônia; entre outros. Nem todos os sintomas devem ser associados à falta de produção hormonal.
4- A diminuição de produção hormonal masculina, diferentemente da Menopausa, não determina o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela.
5- A Terapia de Reposição Hormonal Masculina deve ser indicada para todos os homens que apresentam os sintomas de queda hormonal. Ela é considerada a forma mais segura de aplicação através de gel, adesivos cutâneos ou injeções.
6- Antes de recorrer à terapia, é necessário que o paciente comprove a queda na taxa de hormônios, através de exames laboratoriais, com acompanhamento médico.
7- Entre as contraindicações para Terapia Hormonal Masculina está a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama masculina. O acompanhamento médico durante o tratamento é primordial para a segurança do paciente.
8- Estilo de vida saudável, conquistado com uma dieta equilibrada, a prática de exercícios físicos de forma regular, uma boa qualidade do sono, não fumar e não engordar são ótima recomendações que podem retardar o aparecimento da deficiência de testosterona.
9- As medicações para reposição hormonal masculina não devem ser usadas para ganho muscular ou melhora do desempenho atlético de maneira abusiva. Elas podem causar graves efeitos colaterais e sérios danos à saúde.
10- Quando bem indicada, e feita com acompanhamento médico, a reposição hormonal traz benefícios aos homens, como melhora da libido, perda de peso, aumento da massa muscular e da densidade óssea.
1- A deficiência androgênica (diminuição da produção do hormônio masculino) está presente em cerca de 15% dos homens entre 50 e 60 anos, chegando a 50% dos homens com 80 anos.
2- Durante o envelhecimento, ocorre uma diminuição lenta e gradual dos níveis de testosterona. Com isso podem surgir sintomas que podem indicar a necessidade de reposição hormonal em uma parcela dos homens.
3- Os principais sintomas que podem sugerir a reposição hormonal são: declínio do interesse sexual; alterações que dificultam a ereção; falta de concentração e capacidade intelectual; perda de pelos; ganho de peso à custa de gordura; diminuição de massa e força muscular; irritabilidade e insônia; entre outros. Nem todos os sintomas devem ser associados à falta de produção hormonal.
4- A diminuição de produção hormonal masculina, diferentemente da Menopausa, não determina o fim da fertilidade para o homem, apenas uma diminuição dela.
5- A Terapia de Reposição Hormonal Masculina deve ser indicada para todos os homens que apresentam os sintomas de queda hormonal. Ela é considerada a forma mais segura de aplicação através de gel, adesivos cutâneos ou injeções.
6- Antes de recorrer à terapia, é necessário que o paciente comprove a queda na taxa de hormônios, através de exames laboratoriais, com acompanhamento médico.
7- Entre as contraindicações para Terapia Hormonal Masculina está a suspeita ou caso confirmado de câncer de próstata ou de mama masculina. O acompanhamento médico durante o tratamento é primordial para a segurança do paciente.
8- Estilo de vida saudável, conquistado com uma dieta equilibrada, a prática de exercícios físicos de forma regular, uma boa qualidade do sono, não fumar e não engordar são ótima recomendações que podem retardar o aparecimento da deficiência de testosterona.
9- As medicações para reposição hormonal masculina não devem ser usadas para ganho muscular ou melhora do desempenho atlético de maneira abusiva. Elas podem causar graves efeitos colaterais e sérios danos à saúde.
10- Quando bem indicada, e feita com acompanhamento médico, a reposição hormonal traz benefícios aos homens, como melhora da libido, perda de peso, aumento da massa muscular e da densidade óssea.
Fonte: http://www.endocrino.org.br
Se você acha que isso é
coisa de mulher, saiba que homens acima dos 50 anos precisam fazer reposição
hormonal com acompanhamento rigoroso
Quando se ouve falar em reposição hormonal, já se pensa logo que trata-se de
coisa de mulher, depois da menopausa. Nada disso. Homem também pode precisar
desse recurso. Porém, numa escala bem menor do que nas mulheres e com
acompanhamento rigoroso. O urologista Celso Gromatzky, membro da Sociedade
Brasileira de Urologia de São Paulo, afirma que 15% dos homens acima dos 50
anos precisam do tratamento.
“O homem não tem a mesma parada abrupta da produção de hormônios, como a mulher na menopausa. Mas quando a diminuição é muito grande, esse homem é um candidato à reposição”. A queda dos níveis de testosterona, chamada de andropausa, é progressiva e lenta. E para saber se há necessidade de tomar hormônios é preciso passar por um urologista, que pedirá um exame de sangue. E, nessa idade, é bom lembrar que as consultas com o médico devem ser anuais.
Samy Tarnovschi, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que, além da reposição ser menos frequente nos homens, existe o antigo problema da displicência masculina. “Os homens procuram menos o médico do que as mulheres. Às vezes, uma fadiga pode estar ligada a algum grau de insuficiência hormonal”, portanto, não ignore os sinais do seu corpo.
Contra-indicações absolutas
Alguns pacientes não podem fazer reposição hormonal sob hipótese alguma. “Homens que tenham câncer de próstata ativo ou de mama – que não é raro como se imagina; e pacientes com aumento de próstata”, afirma Celso Gromatzky. Ele explica que está comprovado que a reposição hormonal pode agravar o câncer. “Porém, pacientes saudáveis não desenvolvem a doença por causa do hormônio. O que propicia desenvolver a doença é ter hormônios acima do normal. E a reposição serve para que o paciente tenha a testosterona normalizada”.
Samy explica o motivo da associação entre a reposição hormonal e o câncer de próstata. “Com a idade, as chances do desenvolvimento de uma célula cancerosa é grande. E quando o homem desenvolve a doença e já fazia o uso de hormônios, faz uma associação errada. Acha que a culpa é do tratamento, e não é”.
Cuidados necessários
Os pacientes com alto risco de desenvolver problemas de próstata – que tem casos próximos na família – também precisam passar por uma avaliação cautelosa, diz Celso. “Além disso, homens com o PSA alterado [substância que denuncia alterações prostáticas] também precisam ter cuidado com a reposição”.
E há outra situação, de acordo com Samy Tarnovschi: “Se o homem já teve câncer de próstata e está curado, pode fazer o tratamento com hormônios, mas, como já foi dito, precisa ser acompanhado de perto pelo médico”. E isso não vale para os que tratam o câncer. “Os tratamentos de controle do câncer de próstata baseiam-se na utilização de hormônios para diminuir a produção de testosterona. Por isso, não faria sentido fazer esse tipo de reposição”.
Também é preciso ficar atento, durante o tratamento, se há aumento da viscosidade do sangue. “Isso ocorre porque ele pode aumentar os níveis de glóbulos vermelhos”, diz Celso. Com isso, o sangue passa a circular mais lentamente, o que pode ocasionar problemas cardiovasculares. “É por isso que é obrigatório fazer acompanhamento médico rigoroso”. Samy dá o mesmo alerta: “Se o hábito de ir ao médico era anual, com reposição hormonal, esse intervalo diminui para 6 meses”.
Como é feita a reposição
A reposição hormonal feita com comprimidos é pouco utilizada. “Alguns comprimidos contêm substâncias altamente tóxicas ao fígado, podendo causar até câncer. Outros são absorvidos rápido demais pelo intestino, o que também causar problemas”. Outra alternativa incomum é o gel para espalhar na pele. “Mas, além do custo ser alto, é necessário esperar secar antes de colocar roupa. E o homem não pode ter contato físico com outras pessoas enquanto o gel não for absorvido, pois o hormônio pode afetar terceiros”.
Um dos recursos mais utilizado são as injeções intramusculares, a cada 14 dias ou a cada 4 meses, dependendo da ação do hormônio. “Existem, também, os adesivos que liberam testosterona. Nesse caso, o homem cola na pele um adesivo duas vezes por dia. Porém, é caro e não pode ser aplicado em áreas com pêlos”.
Atenção aos sintomas
A queda excessiva da produção da testosterona pode causar diferentes sintomas. Mas esses sintomas não querem dizer que o problema é hormonal. Um detalhe: nem sempre a queda de testosterona é indício de necessidade de tratamento. “Muitas vezes, os níveis de testosterona estão mais baixos, mas não a ponto de precisar fazer reposição”, explica Samy. Conheça os sintomas:
- Diminuição da libido e disfunções eréteis
- Perda de massa muscular ou dificuldade de ganhar massa muscular, mesmo para os que fazem atividade física frequentemente
- Acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal e dificuldade para emagrecer
- Alterações do sistema nervoso central: cansaço, indisposição, depressão, déficit de memória e concentração
- Osteoporose
“O homem não tem a mesma parada abrupta da produção de hormônios, como a mulher na menopausa. Mas quando a diminuição é muito grande, esse homem é um candidato à reposição”. A queda dos níveis de testosterona, chamada de andropausa, é progressiva e lenta. E para saber se há necessidade de tomar hormônios é preciso passar por um urologista, que pedirá um exame de sangue. E, nessa idade, é bom lembrar que as consultas com o médico devem ser anuais.
Samy Tarnovschi, urologista do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que, além da reposição ser menos frequente nos homens, existe o antigo problema da displicência masculina. “Os homens procuram menos o médico do que as mulheres. Às vezes, uma fadiga pode estar ligada a algum grau de insuficiência hormonal”, portanto, não ignore os sinais do seu corpo.
Contra-indicações absolutas
Alguns pacientes não podem fazer reposição hormonal sob hipótese alguma. “Homens que tenham câncer de próstata ativo ou de mama – que não é raro como se imagina; e pacientes com aumento de próstata”, afirma Celso Gromatzky. Ele explica que está comprovado que a reposição hormonal pode agravar o câncer. “Porém, pacientes saudáveis não desenvolvem a doença por causa do hormônio. O que propicia desenvolver a doença é ter hormônios acima do normal. E a reposição serve para que o paciente tenha a testosterona normalizada”.
Samy explica o motivo da associação entre a reposição hormonal e o câncer de próstata. “Com a idade, as chances do desenvolvimento de uma célula cancerosa é grande. E quando o homem desenvolve a doença e já fazia o uso de hormônios, faz uma associação errada. Acha que a culpa é do tratamento, e não é”.
Cuidados necessários
Os pacientes com alto risco de desenvolver problemas de próstata – que tem casos próximos na família – também precisam passar por uma avaliação cautelosa, diz Celso. “Além disso, homens com o PSA alterado [substância que denuncia alterações prostáticas] também precisam ter cuidado com a reposição”.
E há outra situação, de acordo com Samy Tarnovschi: “Se o homem já teve câncer de próstata e está curado, pode fazer o tratamento com hormônios, mas, como já foi dito, precisa ser acompanhado de perto pelo médico”. E isso não vale para os que tratam o câncer. “Os tratamentos de controle do câncer de próstata baseiam-se na utilização de hormônios para diminuir a produção de testosterona. Por isso, não faria sentido fazer esse tipo de reposição”.
Também é preciso ficar atento, durante o tratamento, se há aumento da viscosidade do sangue. “Isso ocorre porque ele pode aumentar os níveis de glóbulos vermelhos”, diz Celso. Com isso, o sangue passa a circular mais lentamente, o que pode ocasionar problemas cardiovasculares. “É por isso que é obrigatório fazer acompanhamento médico rigoroso”. Samy dá o mesmo alerta: “Se o hábito de ir ao médico era anual, com reposição hormonal, esse intervalo diminui para 6 meses”.
Como é feita a reposição
A reposição hormonal feita com comprimidos é pouco utilizada. “Alguns comprimidos contêm substâncias altamente tóxicas ao fígado, podendo causar até câncer. Outros são absorvidos rápido demais pelo intestino, o que também causar problemas”. Outra alternativa incomum é o gel para espalhar na pele. “Mas, além do custo ser alto, é necessário esperar secar antes de colocar roupa. E o homem não pode ter contato físico com outras pessoas enquanto o gel não for absorvido, pois o hormônio pode afetar terceiros”.
Um dos recursos mais utilizado são as injeções intramusculares, a cada 14 dias ou a cada 4 meses, dependendo da ação do hormônio. “Existem, também, os adesivos que liberam testosterona. Nesse caso, o homem cola na pele um adesivo duas vezes por dia. Porém, é caro e não pode ser aplicado em áreas com pêlos”.
Atenção aos sintomas
A queda excessiva da produção da testosterona pode causar diferentes sintomas. Mas esses sintomas não querem dizer que o problema é hormonal. Um detalhe: nem sempre a queda de testosterona é indício de necessidade de tratamento. “Muitas vezes, os níveis de testosterona estão mais baixos, mas não a ponto de precisar fazer reposição”, explica Samy. Conheça os sintomas:
- Diminuição da libido e disfunções eréteis
- Perda de massa muscular ou dificuldade de ganhar massa muscular, mesmo para os que fazem atividade física frequentemente
- Acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal e dificuldade para emagrecer
- Alterações do sistema nervoso central: cansaço, indisposição, depressão, déficit de memória e concentração
- Osteoporose
Fonte: http://estilo.ig.com.br
Caio
Quero
De
Nova York para a BBC Brasil
Executivos
e profissionais nos Estados Unidos vêm procurando um polêmico e caro tratamento
de reposição hormonal para combater efeitos normalmente associados ao estresse e
ao envelhecimento.
Com
pouco mais de 30 anos, o executivo americano J.G. começou a se sentir deprimido
e ansioso. Tinha dificuldades para dormir, sua libido já não era mais a mesma
e, por mais que se esforçasse na academia e cuidasse da alimentação, não conseguia
atingir os resultados que queria.
"O
trabalho também ia mal. Ter que lidar com o estresse, e a competição ampliava
os sintomas, quando não era combustível para eles", conta o executivo, que
pediu para não ter seu nome divulgado.
"Isso
acabava com o desejo e ambição de ser bem sucedido", disse.
Depois
de tentar tratamentos com antidepressivos e ansiolíticos, J.G. aceitou o
conselho de um colega de academia e começou a fazer reposição hormonal por
conta própria.
Mesmo
sem consultar um médico, experimentou tomar uma pequena dose de testosterona,
um hormônio secretado pelos testículos do homem e em menor quantidade pelos
ovários da mulher. Sua concentração no corpo masculino diminui com a idade e
devido a problemas de saúde.
"Tomei
minha primeira dose e, uau, pareceu que tudo deu uma volta de 180 graus",
disse o executivo à BBC Brasil.
Desconfiado
de que poderia estar sofrendo com os sintomas do declínio de testosterona em
seu corpo, procurou um médico. Após alguns exames, ele receitou uma terapia de
reposição hormonal.
Atualmente
com 40 anos, J.G. segue com o tratamento. Duas vezes por semana, injeta em si
mesmo pequenas doses de testosterona e garante que sua vida melhorou em vários
aspectos.
"Pergunte
à minha namorada modelo de 27 anos", brinca o executivo, que dirige uma
consultoria de administração de capital de risco em Nova York.
Apesar
dos elogios ao tratamento, alguns médicos têm dúvidas quanto à eficácia e
eventuais danos colaterais do uso de hormônios, que poderiam incluir câncer e
problemas no coração.
Hormônios
A
deficiência de testosterona entre homens pode estar ligada a problemas
congênitos, doenças, estresse e efeitos colaterais de certos medicamentos.
Além
disso, a partir dos 30 anos de idade, inicia-se um declínio gradual da produção
do hormônio no organismo.
"As
maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração.
Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo."
A
maior parte da testosterona utilizada em terapias de reposição hormonal é
produzida em laboratório a partir de vegetais como soja e inhame.
Embora
o tratamento mais comum para a deficiência de testosterona causada por
problemas de saúde seja a reposição hormonal, não há estudos conclusivos sobre
a eficácia da injeção do hormônio no combate a sintomas normalmente associados
à idade.
Mesmo
assim, um grande número de médicos defende os benefícios do tratamento no
combate ao envelhecimento. Eles vêm oferecendo terapias de reposição hormonal a
pacientes que se queixam de fadiga, de dificuldades para perder peso, de
concentração e de redução da libido.
Entre
eles está Lionel Bissoon, que ficou conhecido por desenvolver um tratamento
para celulite e atualmente administra um programa de reposição hormonal para
homens e mulheres em sua clínica em Nova York.
Segundo
ele, até meados da década passada, a maior parte de seus pacientes era formada
por mulheres entre 45 e 69 anos. Mas a situação se inverteu. Atualmente, cerca
de 85% é de homens entre 30 e 69 anos, muitos deles executivos de Wall Street.
"As
maiores queixas dos homens são fadiga, cansaço e dificuldades de concentração.
Alguns reclamam de dores musculares. Muitos não têm interesse em sexo. Alguns
sentem que não são mais quem costumavam ser", disse Bissoon à BBC Brasil.
O
médico conta que, após uma bateria de exames, o paciente pode iniciar o
tratamento. A reposição hormonal pode ser feita por meio de injeções, adesivos
ou via oral. O próprio paciente aplica suas doses de testosterona.
"Eu
ensino meus pacientes a se aplicarem, é bem fácil. Não é possível para um
executivo ocupado ter que ir a um consultório para tomar uma injeção duas ou
três vezes ao mês, não é prático", diz.
Custos
"Está
se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos (procurarem
o tratamento)."
O
grande interesse dos homens por tratamentos de reposição hormonal não se
restringe a Nova York.
Na
filial que serve os Estados americanos da Carolina do Sul e da Carolina do
Norte da rede de clínicas Cenegenics, por exemplo, 68% dos pacientes são homens
entre 35 e 70 anos.
"Está
se tornando mais comum homens mais jovens, com pouco mais de 30 anos
(procurarem o tratamento)", diz Michale Barber, médica e
diretora-executiva da Cenegenics Carolinas.
Embora
a aplicação dos hormônios possa ser feita pelo próprio paciente, é necessário
que ele passe por um acompanhamento periódico por médicos e seja submetido a
exames regularmente, o que pode aumentar os custos do tratamento.
Para
realizar um tratamento hormonal de combate aos efeitos do envelhecimento na
Cenegenics, é preciso desembolsar em média US$ 1 mil por mês.
"Os
nossos pacientes estão pagando pelo acesso a médicos, fisiologistas,
nutricionistas e acompanhamento de laboratório", diz Barber.
Com
20 centros médicos espalhados pelos Estados Unidos e mais de 20 mil pacientes,
a Cenegenics usa como garoto-propaganda o médico Jeffry Life, que atua na
empresa e é paciente do programa de combate aos efeitos do envelhecimento.
Para
mostrar os resultados do tratamento, a empresa usa fotos e vídeos ao estilo
"antes e depois" de Life. Na primeira foto, o médico aparece com um
corpo comum para um homem de meia-idade. A outra é uma dessas imagens que à
primeira vista parecem montagens (a empresa garante que não é) e mostra a mesma
pessoa com um corpo de fisiculturista.
Câncer
Apesar
dos efeitos aparentemente milagrosos, ainda restam dúvidas sobre a segurança
dos tratamentos de reposição hormonal para combater os efeitos do
envelhecimento em homens saudáveis.
Embora
os médicos adeptos da terapia garantam que ela é segura e pode prevenir
doenças, outros apontam que ela pode estimular o desenvolvimento de câncer de
próstata e causar problemas cardíacos.
Além
disso, pesquisas apontam entre os possíveis efeitos colaterais do tratamento
atrofia dos testículos e infertilidade, problemas hepáticos, retenção de
líquidos, acne e reações de pele, ginecomastia (crescimento anormal das mamas
em homens) e apneia do sono.
Embora
tratamentos do tipo estejam sendo utilizados nos EUA desde a década de 1990, há
poucos estudos amplos sobre seus efeitos e riscos.
Em
2009, o National Institute of Health dos Estados Unidos deu início a um
amplo estudo sobre os efeitos do tratamento de reposição de testosterona em
homens acima de 65 anos. Os primeiros resultados, no entanto, devem ser
divulgados só em junho de 2015.
Enquanto
isso, um relatório publicado em 2004 pelo Instituto de Medicina da Academia
Nacional de Ciências dos Estados Unidos, órgão de consultoria do governo
americano, alerta para a falta de pesquisas conclusivas sobre o tema.
"Apesar
da crescente popularidade do tratamento com testosterona, não há uma quantidade
considerável de dados que sugiram a eficácia da terapia de testosterona em
homens mais velhos que não se encaixam na definição clínica de hipogonadismo.
Além disso, os efeitos da testosterona na próstata e suas implicações para o
câncer inspiram cuidados no uso não terapêutico extensivo", diz o documento.
Fonte: http://www.bbc.co.uk
Melhores
Anos de Vida Por Meio da Musculação
Deives Francis em Treinamento
de Musculação
O processo natural fisiológico do envelhecimento causa muitas alterações negativas em nosso metabolismo, principalmente após os 40 anos de idade, a principal é a perda de massa muscular, a menos que os músculos sejam exercitados de forma adequada.
Perde-se de 2,3 a 3,1 Kg de tecido muscular a cada década de vida adulta. Ou seja, uma pessoa sedentária de 70 anos de idade já perdeu aproximadamente 12 Kg de massa muscular. Como os músculos são os motores do corpo, isso é semelhante a passar de um carro com motor de 16 cilindros, para um carro com motor de 8 cilindros, em seguida para um carro com motor de 4 cilindros e, por fim, para o motor de uma lambreta.
O processo natural fisiológico do envelhecimento causa muitas alterações negativas em nosso metabolismo, principalmente após os 40 anos de idade, a principal é a perda de massa muscular, a menos que os músculos sejam exercitados de forma adequada.
Perde-se de 2,3 a 3,1 Kg de tecido muscular a cada década de vida adulta. Ou seja, uma pessoa sedentária de 70 anos de idade já perdeu aproximadamente 12 Kg de massa muscular. Como os músculos são os motores do corpo, isso é semelhante a passar de um carro com motor de 16 cilindros, para um carro com motor de 8 cilindros, em seguida para um carro com motor de 4 cilindros e, por fim, para o motor de uma lambreta.
A diminuição da massa muscular leva a diversos outros problemas indesejável como: diminuição das atividades diárias, metabolismo lento, diminuição do fluxo sanguíneo, sobrecarga cardíaca, diabetes, obesidade, hipertensão, osteoporose, dores lombares e articulares, maiores risco de queda pela diminuição do equilíbrio, baixa auto estima, incapacidade de realizar atividades de lazer e outras.
Tenho certeza que existe muita gente que gostaria de passar alguns momento de lazer com a família porém está incapacitado devido a falta de equilíbrio, dores articulares e dependência física.
Quantas donas de casa não sentem dores lombares em atividades simples do dia a dia como limpar uma casa? E aqueles que não agüentam mais jogar o futebol ou tênis com os amigos? O pior de tudo: acreditar que estas atividades são para pessoas mais novas.
Em um estudo cientifico realizado na Tufts University, mulheres de 90 anos aumentaram sua massa muscular em 9% e sua força física em mais de 100% como resultado do treinamento resistido. Treinamento resistido é o nome técnico do treinamento de força ou da musculação, os dois últimos mais conhecidos popularmente.
Imagine o que você seria capaz de realizar se tivesse sua força muscular aumentada em mais de 100%.
O treinamento de força realizado de maneira adequada proporciona diversas melhorias no estado de saúde e na capacidade física, principalmente em pessoas com mais idade: aumento da massa muscular, aumento da força muscular, aumenta da velocidade, aumento da flexibilidade, melhora da capacidade cardíaca, diminuição das dores articulares, melhora no equilíbrio, diminuição dos risco de queda, melhora na força dos ossos, diminuição do colesterol, perca de gordura, diminuição do alcoolismo e tabagismo e outros diversos benefícios como o tratamento da hipertensão, do diabetes, fibromialgia, e muitas outras reabilitações.
Por exemplo, depois de 18 meses de exercícios de treinamento de força, um idoso com 60 anos ganhou 2,3 Kg de músculo, perdeu 7,7 Kg de gordura e aumentou a velocidade de sua tacada no tênis.
Muitas pessoas já habituadas com o “falso conforto” do sedentarismo, da como justificativa além da falta de tempo e a correria do dia a dia, o fato de sentirem se cansadas e acreditam que os exercícios as deixariam ainda mais cansada, onde na realidade o que acontece é justamente o contrário. Muitas pessoas que iniciaram o treinamento de força relatam como um do benefícios percebidos, o maior vigor e disposição para a realização do trabalho e das atividades diárias.
Outras dizem estarem velhas para ir a uma academia, e assim deixam de obter todos os benefícios citados acima. Nunca se é muito velho para se exercitar, mas, provavelmente, se é muito velho ao não se exercitar.
Referencias:
GRAVES, J.E. e FRANKLIN, B. A. Treinamento resistido na saúde e reabilitação. Editora Revinter, 2006.
JACOB, W. F. Atividade física e envelhecimento saudável. São Paulo: editora Atheneu, 2006.
WESTCOTT, W. e BAECHLE, T. Treinamento de força para a terceira idade. Editora Manole, 1 edição brasileira, 2001.
Fonte: http://fisiculturismo.com.br
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